segunda-feira, junho 05, 2006

Dá uma nota de cem, pra ver se ele rasga!

Ah, os políticos dessa província.
Quando é para mostraram de fato quais são suas opiniões, posicionamentos e posturas diante da comunidade, em assunto de extrema relevância, caem fora. Ficam doente, vão viajar, fingem de morto, fingem de louco, de coitadinhos, recebem um ligação "importante", mudam a agenda por motivos de força maior, se escamoteam, enfim. São covardes que, pelo rabo preso com interesses alheios, não têm coragem de aparecer da cara limpa para seus eleitores.
A exemplo de outros, o que está fazendo "novelinha" agora na mídia local é o ex-deputado, ex-delegado e ex-flor, João Rosa, já vituperado aqui neste blog. O rosáceo alega que está ficando louco. Coitado! Dá uma nota de cem, pra ver se ele rasga!
Confira um dos últimos capítulos do caso nesta nota divulgada no Blog do Braga:
A Justiça decidiu que o ex-deputado e delegado aposentado João Rosa, com prisão preventiva decretada, deve ficar preso no 8º Batalhão da Polícia Militar. Ele está na mesma cela do delegado e vereador Marco Aurélio Marcucci e de um cabo da PM. O juiz da 2ª Vara Criminal, João Marcos Buch, recebeu os laudos sobre as condições psiquiátricas de Rosa e nada justifica a sua permanência no Hospital da Unimed. A decisão do juiz: "Considerando os laudos apresentados por médico legista, bem como o teor do parecer psiquiátrico, da lavra do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, verifica-se inexistir razões a justificar a internação do acusado João Rosa". É, a coisa tá feia.
Tá bom, então tá.
[jb]

quinta-feira, maio 25, 2006

Putamerda!

O piscinão de Ramos também usa Flotflux

Segundo a Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente do Rio de Janeiro (Feema), o piscinão de Ramos está sendo desmerdado, digo, despoluído dos coliformes fecais, com o sistema Flotflux - o mesmo utilizado nas águas do rio Cachoeira de Joinville. Lá como cá, a eficácia ainda não é incontestável.
Diferente do modelo carioca, além de despoluir, a experiência joinvilense com o sistema demonstrou uma inesperada capacidade “entainhadorado velho Cachoeira. Este fato, que poderá impulsionar a piscicultura nativa, já está incrementando os gourmets locais, em especial uma parcela importante da nata política e jornalística da cidade, como noticiado amplamente na mídia provinciana.
Segundo o relato do presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente, Norival Silva, já que as garças comem do rio, ele e o prefeito também podem comer. Quem acredita que eram mesmo as tainhas do Cachoeira?

quarta-feira, maio 17, 2006

FlotFlux = dinheiro jogado fora

Em entrevista por e-mail, ambientalistas criticaram o sistema de despoluição do rio Cachoeira e o laudo de eficiência divulgado na quarta-feira, 10, pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema). O FlotFlux entrou em discussão a partir do episódio insólito do aparecimento de cardumes de tainhas no Cachoeira, em trecho próximo a Prefeitura, nos dias 22, 23 e 24 de abril.

Gert Roland Fischer, engenheiro
DOPS: O Flot Flux é um método inteligente e eficiente no processo de despoluição do rio Cachoeira? Vale o investimento?
GERT: A unidade em funcionamento não é atingida pelas duas marés de pré-amar diárias. Portanto, não há interferência com águas de refluxo e com alguma salinidade. O sistema poderá funcional em regime permanente. O sistema implantado retira tão somente material particulado da solução, enquanto que produtos químicos contendo metais pesados p.e., continuam vazando para jusante. Reduz o DBO tão somente. O sistema injeta oxigênio no corpo d'água, revitalizando parcialmente o ambiente aquático e assim beneficiando a fauna e ictiofauna.
O investimento é duvidoso. Faz-se necessário que seu grupo analise os investimentos fixos e os investimentos diários para operar a instalação autorizada precariamente pelo Ministério Público que limitou o seu funcionamento por uma série de duvidas e evitar o desperdício de dinheiro publico que poderá ter outras aplicações prioritárias. Tente verificar as emergências municipais para atendimento da população - saúde, médicos, dentistas, oculistas (nos Postinhos de saúde do municipio se acumulam 25.000 pedidos de consulta atrasados há mais de um ano), escolas, reforma de escolas, salário de professores, treinamento de professores, etc. - e o jornalista poderá concluir que o sistema FF é uma prioridade ou um projeto politico ou de mensalão.
DOPS: Faz sentido a empolgação da Prefeitura em comemorar esse pequeno avanço se, de fato, trata-se de um avanço no processo de despoluição?
GERT: Se vc fosse o alcaide, talvez tivesse o mesmo comportamento oportunista promovido pelos atuais responsáveis pelos gastos públicos no municipio. O FF é um elemento - entre muitos já conquistados - de avanço sem dúvida. O que tem que ser medido e consensado com a comunidade é se valem os altos custos da operação deste sistema que é vulnerável nas tormentas de verão onde o grande volume de lixo paralisa a estação.
Os residuos químicos resultantes da retirada por floculação dos particulados, tem outro custo para a destinação final - que é a Catarinense Ambiental que cobra por metro cúbico que entra na central de tratamento.
DOPS: Qual a melhor alternativa para a revitalização do rio? Há projetos mais interessantes do que esse que está sendo aplicado?
GERT: Devo considerar prioritariamente as seguintes etapas:
1. Implantação do sistema de tratamento de esgotos domésticos, aumentando os 10% (?) implantados de forma equivocada inclusive pela baixa qualidade das obras de engenharia enterrada e invisível.
2. Policiamento duro e permanente dos sistemas de licenciamento ambiental de processos industriais e prestador de serviços tais como: textil, metal-mecânico, postos automotivos, eletrodeposição de metais, decapagem, alimentos e hotelaria.
3. Incentivos aos sistemas de coleta, classificação e destinação final de resíduos domesticos e do comercio, praticado por setores da informalidade ( carrinheiros) e beneficiado por duas cooperativas de recicladores.
4. Apoio incondicional de todos para o bom funcionamento do aterro sanitario doméstico que recebe ao dia mais de 500 toneladas de residuos sólidos.
5. Apoio e educação ambiental para os geradores e envolvidos no sistema de coleta, transporte e tratamento de residuos industriais perigosos e não inertes.
6. Idem para os resíduos da construção civil - Resolução 307 CONAMA.
7. Fundema como agente de educação ambiental e policiamento, não tem investido em educação ambiental, treinamentos, cursos e visitas técnicas ligadas aos promotores de impactos netativos ao sistema CACHOEIRA - Baía da Babitonga.
8. Encorajamento de participação de movimentos sociais pelo amor ao rio Cachoeira por parte do poder publico - executivo e legislativo. A sociedade deverá adotá-lo definitivamente.
9. Diante dos indices resultantes dessas ações, verificar ainda da necessidade de novas estações de FF.

Marcelino Costa, militante da ONG Vida Verde

DOPS: O Flot Flux é um método inteligente e eficiente no processo de despoluição do rio Cachoeira? Vale o investimento? Vale ampliar o sistema para outros pontos do rio?
COSTA: De inteligente este sistema não tem nada. Inteligente seria o tratamento de cem por cento do esgoto doméstico do município; inteligente seria obrigar todas as indústrias poluidoras a terem seus processos de filtragem fiscalizados, funcionando cem por cento. Varrer a sujeira para baixo dotapete (e é exatamente isso que este sistema faz) não tem nada de inteligente.
Este sistema é eficiente, sim, para aquilo que se propõe: produzir um lodo flotado, altamente poluidor, que até hoje não se sabe o destino. Eficiente é apenas sinônimo de algo-bem-feito, mesmo sem qualidade.Eficácia é o que deveríamos estar buscando, sinônimo de qualidade. Podemos ser eficientes na poluição do rio Cachoeira, e de fato somos, muito eficientes. No entanto, deveríamos ser eficazes na despoluição, o que será impossível com este sistema.
DOPS: Faz sentido a empolgação da Prefeitura em comemorar esse pequeno avanço se, de fato, trata-se de um avanço no processo de despoluição?
COSTA: A administração pública da nossa cidade precisa ver o Cachoeira como um complexo sistema hidríco, composto por vários afluentes, tão ou mais importantes quanto o Cachoeira. Vedar a entrada de material orgânico poluente no rio Cachoeira é condenar todos os afluentes a se tornarem esgotos a céu aberto. Com a instalação de outras unidade desse sistema, nossas fezes não mais desfilarão na frente do Centreventos, na janela do Prefeito, na cara do cidadão importante. Ficarão restritas às periferias, longedo cerne do município. Isso é despoluição? Eu tenho outro nome para isso.
DOPS: Qual a melhor alternativa para a revitalização do rio? Há projetos mais interessantes do que esse que está sendo aplicado?
COSTA: Não há a melhor; há simplesmente uma única alternativa para melhorar a qualidade da bacia do rio Cachoeira: tratamento de cem por cento do esgoto doméstico e industrial.
DOPS: A ONG Vida Verde tem algum ação específica ou projeto em relação ao rio Cachoeira?
COSTA: As ações da Vida Verde estão voltadas para a melhoria da qualidade de vida; para alcançar o desenvolvimento sustentável, única alternativa de salvar o planeta; para a criação de parques ambientais; para a defesa da Mata Atlântica e ecossistemas associados. O rio Cachoeira está presente em todas as nossas ações, pois interage diretamente com vários biomas, e é a preocupação constante de nossa entidade.
A entrevista rendeu reportagem que foi publicada na Revi. Acesse aqui.

[jb]

Cadê o Mestre Sprinter?

Depois das tainhas no Cachoeira, aparece agora uma tartaruga. Ela está num processo lento de investigação para se certificar da qualidade da água do rio. O problema é que o rio também está num processo lento, mas de despoluição. Aqui nesta Província é assim: "Devagar e sempre".






























Fotos: Marcos Antônio da Silva (Fotógrafo amador)
Local: Rio Cachoeira (Beira-Rio, próximo a Honda Motos)

[jb]

quarta-feira, maio 10, 2006

Pra não dizer que não falei das flores

Prisão de João Rosa

O ex-deputado estadual (1999-2002) e delegado aposentado João Rosa teve a prisão decretada ontem pela Justiça de Joinville, por conta de supostas ameaças a uma ex-assessora, responsável pelas denúncias de utilização irregular de recursos públicos em duas organizações não-governamentais. As denúncias se transformaram em ação civil pública do ministério público. Em oportunidades anteriores, Rosa negou irregularidades. Ontem, se negou a comentar o caso.

As ameaças teriam sido contra a ex-assessora Liane Laffin e também seus familiares. Para o juiz João Marcos Buch, a liberdade de João Rosa estaria "colocando em risco a garantia da ordem pública". De acordo com a assessoria da Associação dos Magistrados, João Rosa foi preso em Florianópolis e seria transferido para o 8º Batalhão da Polícia Militar de Joinville.

Enquanto isso, no 8º Batalhão, curiosamente, está detido também um ex-cliente do advogado João Rosa, Marco Aurélio Marcucci. Marcucci, ontem, teve negado habeas corpus. Agora, o vereador vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça.

Da coluna Alça de Mira, de Jefferson Saavedra, no A Notícia de hoje (10/05/06)

sábado, abril 29, 2006

Tainhas terroristas

por Rogério Giessel

Que fique registrado a nossa indignação e repúdio, aos peixes subversivos que adentraram o “rio mais poluido do mundo”, sem a devida permissão deste orgão de autoridade maxíma. O relato que se segue mostra o grau de audácia desses elementos escamosos e aquáticos, desafiando nossos companheiros de caserna, devido a isso, é importante que não baixemos a guarda, devemos como bons soldados ficarmos em alerta vermelho para possíveis ataques surpresas.

No último dia 24 de abril de 2006, um exército de tainhas armadas e perigosas, invadiram o famoso e “cheiroso” rio cachoeira, concentrando-se o cardume subversivo, em frente ao reduto da perversão, leia-se Prefeitura Municipal de Joinville, aguardando instruções para iniciar sua ofensiva terrorista contra os cidadões joinvilenses.

Nosso agente infiltrado dentro das organizações clandestinas, nos informou que o plano maligno de destruição em massa, repassados às tainhas por Marco Antonio Tebaldi, era e foi o seguinte: Primeiro os terriveis peixes consumiriam toda a merda que encontrassem pela frente, depois, “inocentemente” se posicionariam em lugar estratégico ou seja, a ponte do mercado municipal, com o intuíto de atrair a indefesa população e posteriormente os afoitos pescadores.

A segunda etapa do plano: Logo após sua captura pelos esfomeados pescadores, entra em ação um nome até então desconhecido de nosso departamento, Norival Silva, mas já devidamente fichado e catalogado, esse perigoso elemento através de seu cargo no sistema subversivo(presidente da Fundema), chegou aos gritos no local da pescaria e bradou “Esses peixes estão próprios para o consumo, o Flot Flux os limpou. Comam comam e comam, meus queridos esfomeados e desinformados joinvilenses, pois. até nosso prefeito irá comer.” Legitimando o fato. Depois disso o que se seguiu foi uma cena pavorosa, os peixes sendo dilacerados ainda vivos por bocas gananciosas, como vêem, verdadeiros peixes suícidas.
A terceira e útima parte do plano, dia 27 de abril de 2006, por determinação do prefeito, o pronto-socorro do hospital municipal São José é interditado. Agora é só esperar a bomba de efeito retardado fazer efeito para assistirmos doentes caidos pelas calçadas da cidade dos princípes. Diante disso peço a inclusão imediata do sujeito Marco Antônio Tebaldi, o mandante do atentado, nos quadros de procurados do DOPS.

sexta-feira, abril 28, 2006

O Quinto Elemento














Norival Silva
Ex - Esperidião Amim, agora LHS. Presidente da Fundema. Altamente subversivo. Induziu a população joinvilense a consumir tainhas do rio Cachoeira alegando que o sistema Flot Flux limpou a merda toda do rio. Procurado

quinta-feira, abril 27, 2006

Questão de Ordem

Leitores assíduos deste blog pediram esclarecimentos acerca do sentido e definição da palavra "subversivo" (e suas variantes) aplicada comumente nos textos. Segue abaixo verbetes, conforme o cânone dos dicionários etimológicos mais respeitados do mundo.

Subversivo: do Lat. subversu, desabado (sem abas)
adj., que subverte; próprio para subverter; revolucionário.

Subversão: do Lat. subversione
s. f., acto ou efeito de subverter; revolta; insubordinação; destruição; perversão.

Subverter: do Lat. subvertere
v. tr.; revolver, voltar de baixo para cima; revolucionar; pôr em estado de desordem; fazer soçobrar, submergir; destruir; arruinar; fig., perverter; v. refl., afundar-se; arruinar-se.